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Fake news e desinformação no mundo virtual

A disseminação das tecnologias de comunicação e a ampliação do acesso à internet facilitaram a comunicação e a interação entre as pessoas. No entanto, um dos problemas decorrentes desse acontecimento foi a proliferação de notícias falsas, mais conhecidas como fake news. Essa expressão, que em português significa “notícias falsas”, refere-se a notícias total ou parcialmente manipuladas com o objetivo de difamar, prejudicar uma pessoa, um grupo ou uma instituição. Entre os principais problemas contemporâneos associados ao uso inapropriado da internet está o da disseminação das fake news. O termo fake news quer dizer “notícia falsa” em inglês. Porém, o conceito que essa expressão carrega é mais profundo que essa simples tradução. Ele diz respeito a uma informação deliberadamente falsa, isto é, uma informação criada para enganar pessoas e, com isso, atingir determinados objetivos. As fake news geralmente são compartilhadas na internet, principalmente nas redes sociais, como se fossem verda
Postagens recentes

O crescimento da extrema direita

Fenômeno atual que preocupa os democratas e os humanistas de diferentes partes do mundo é o crescimento dos grupos políticos de extrema direita. Alguns deles são adeptos do nazismo hitlerista, os chamados neonazistas. Para eles, os responsáveis pela crise econômica e pelo desemprego em seus países são os imigrantes vindos de países ou regiões mais pobres. Por essa razão, defendem o ultranacionalismo. E vão além, perseguindo e discriminando negros, homossexuais e transexuais, além de muçulmanos e judeus. Defendem o ultranacionalismo, mas também são anticomunistas e inimigos da democracia liberal. Os grupos de extrema direita e neonazistas agem de modo intolerante e violento, chegando a praticar atos terroristas e assassinar aqueles que consideram seus inimigos. Negacionismo: História e Ciência No século XXI, as redes sociais permitiram que movimentos políticos de extrema direita manifestassem suas ideias retrógradas em grande escala. Grupos se formaram nas redes sociais com o objetivo d

Atentado no Riocentro

A “linha dura” militar estava insatisfeita. Muitos militares queriam a continuidade da ditadura. Eles passaram a pôr bombas em bancas de jornais e a enviar cartas-bombas pelos correios, matando e ferindo pessoas inocentes. Estavam praticando atos de terrorismo. Um dos episódios mais graves ocorreu na noite de 30 de abril de 1981. No pavilhão do Riocentro, no Rio de Janeiro, milhares de jovens assistiam a um show. Agentes da “linha dura” do governo planejaram desativar a energia elétrica e, em plena escuridão, detonar uma bomba no meio da multidão, matando e ferindo centenas de pessoas. No entanto, enquanto os dois agentes preparavam a bomba dentro do carro, ela acidentalmente explodiu, matando um dos militares e ferindo o outro gravemente. Ninguém foi punido. Foi nesse contexto que surgiu a campanha das Diretas J‡, em 1983. Tratava-se de uma proposta apresentada ao Congresso Nacional para que a eleição para presidente da República voltasse a ser direta, ou seja, para que o povo pudesse

O movimento pelos direitos civis

Nos Estados Unidos, o movimento negro dedicava-se à luta contra o racismo, institucionalizado por diversas leis de segregação racial em estados do sul do país. Essas leis burlavam a décima quarta emenda da Constituição, adotada em 1868, que estabelecia a igualdade de direitos sem distinções entre os cidadãos (exceto para mulheres e indígenas). Na década de 1960, muitas dessas leis ainda estavam em vigor. O lema “separado, mas igual” se tornou símbolo da segregação imposta por lei. Na prática, direitos fundamentais, como o de votar, eram negados às pessoas negras. Em diversos estados do sul dos Estados Unidos, além da segregação em escolas e outros espaços públicos, homens e mulheres negros eram obrigados por lei a ocupar um espaço menor dentro do transporte público e até a ceder seu assento a pessoas brancas em caso de lotação. Episódios de resistência negra, como o ocorrido em 1955, quando a costureira Rosa Parks se recusou a ceder seu lugar para um branco em um ônibus e foi presa em

O movimento ambientalista

O movimento ambientalista ganhou força na década de 1960, dando início a uma intensa transformação no modo como as sociedades ocidentais compreendem seu lugar no planeta. Os ambientalistas se preocupavam principalmente com a depredação do meio ambiente e com o esgotamento dos recursos naturais, reivindicando mudanças nos comportamentos sociais e a aplicação de políticas públicas relacionadas ao meio ambiente. Nesse contexto, foram criadas organizações de associativismo civil, como a World Wide Fund For Nature (WWF), em 1961, e o Greenpeace, em 1971, que passaram a atuar em diversas partes do globo. Em 1972, a ONU realizou sua primeira conferência sobre o ambiente, ocasião em que lançou a Declaração de Estocolmo, alertando sobre a necessidade de os seres humanos desenvolverem conhecimentos e modos de vida para possibilitar o equilíbrio com o meio ambiente.

O movimento feminista

Durante muito tempo, as mulheres foram impedidas de realizar uma série de atividades e não tiveram acesso a direitos básicos. A violência contra as mulheres ainda é uma realidade, mas, graças ao movimento feminista, direitos e novos espaços de atuação e reflexão foram conquistados. O movimento feminista no Brasil surgiu no final do século XIX, quando as mulheres exigiam o direito à educação, ao voto e à participação política. No início do período republicano, trabalhadoras se organizaram para exigir melhores salários e denunciar as condições especialmente difíceis das mulheres operárias. Ao longo do século XX, o debate em torno da opressão e da desigualdade de gênero cresceu. Nos anos 1960, ativistas feministas organizaram campanhas e debates em torno de temas ligados a mercado de trabalho, direito sobre o corpo, violência doméstica, estupro, etc.  As participantes do movimento inspiraram-se em ideias como as da intelectual francesa Simone de Beauvoir.  Em sua obra O segundo sexo, lanç

Lei da Anistia

Por todo o Brasil cresciam os movimentos pela redemocratização.  A luta pela anistia política aumentava, fortalecida por grandes mobilizações populares. Muitas esposas e mães de presos políticos exigiam a libertação deles. Em 1979, o general Figueiredo obteve do Congresso Nacional uma anistia limitada, mas suficiente para que os prisioneiros políticos fossem libertos e os exilados pudessem retornar ao país. A lei também anistiou os agentes do Estado que praticaram crimes de tortura e assassinato no exercício da função. A anistia proposta pelo governo beneficiou a maioria dos presos políticos, mas também os torturadores. Foi “recíproca”. Atualmente, vários perseguidos políticos, familiares de vítimas da ditadura, grupos de defesa dos direitos humanos e entidades da sociedade civil pedem a revisão da Lei da Anistia. O argumento é que a extensão da anistia aos crimes praticados pelo Estado fere uma série de acordos internacionais, dos quais o Brasil é signatário. Segundo eles, o crime de